segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Serra de Montejunto



A Serra de Montejunto é uma serra de Portugal localizado nos concelhos de Alenquer e Cadaval. É o miradouro natural mais alto da Estremadura, elevando-se a 666 m de altitude. Esta estrutura geológica, com 15 km de comprimento e 7 km de largura, é rica em algares, grutas, lagoas residuais, necrópoles e fósseis pré-históricos.

Caracterização:

A serra de Montejunto está englobada no maciço calcário estremenho. Estes calcários apresentam formações cársicas características originadas pela erosão. As escarpas que caracterizam a paisagem são os biótipos mais importantes da serra. Para além de um carvalhal reliquial e de endemismos próprios dos calcários do Centro de Portugal, existem taxa endémicos ou raros em Portugal que aqui se encontram localizados, havendo outros que, na sua limitada distribuição geográfica, têm aqui uma boa representação.

Fauna:

Em termos faunísticos, em particular no que diz respeito aos Quirópteros, trata-se de uma zona de grande importância, não só de hibernação como também de reprodução. Este sítio é constituído essencialmente por um abrigo muito importante na época de criação para uma colónia de morcegos-rato-grande (Myotis myotis), assim como do morcego-de-peluche (Miniopterus schreibersi).

Localização:

Situa-se no norte do distrito de Lisboa, entre os concelhos do Cadaval, a norte, e Alenquer, a sul. Apenas 65 km a separam de Lisboa, distância que facilmente se percorre utilizando as auto-estradas A1, usando a saída de Aveiras de Cima, ou a A8, saídas de Campelos ou de Bombarral, em direcção ao Cadaval.

Património:

Em Montejunto existem as ruínas de dois conventos: um mais antigo dominicano, do século XII, e outro que não chegou a ser concluído. Os monges do primeiro, aproveitando as condições climáticas da serra, construíram tanques onde recolhiam gelo que depois enviavam para Lisboa.

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